Emissões de Gases

Emissões de Gases

Entre junho e agosto de 2024, as queimadas na Amazônia resultaram na emissão de 31 milhões de toneladas de gás carbônico (CO2)1. Esse volume é equivalente às emissões de todo o Reino Unido em um único mês. Além do CO2, as queimadas também liberam metano (CH4), monóxido de carbono (CO) e óxido nitroso (N2O), contribuindo para o agravamento das mudanças climáticas1.
A concentração de material particulado fino (MP2.5) na atmosfera da Amazônia aumentou drasticamente, chegando a ser 80 vezes maior durante os picos de queimadas em agosto de 20242. Esses poluentes são extremamente prejudiciais à saúde humana, causando problemas respiratórios e cardiovasculares.
Nos primeiros meses de 2024, a Amazônia registrou 8.969 focos de queimadas, um aumento de 153% em comparação com o mesmo período de 20233. Esse aumento significativo é atribuído a fatores climáticos extremos, como a seca severa e as altas temperaturas, além da ação humana.
A fumaça das queimadas tem se espalhado por grandes áreas do Brasil, afetando a qualidade do ar em regiões distantes, como o Sul e o Sudeste do país4. Isso tem levado a um aumento nos casos de doenças respiratórias e outros problemas de saúde pública.
Para mitigar os impactos das queimadas, é essencial implementar medidas de prevenção e combate mais eficazes. Isso inclui o monitoramento contínuo, a criação de brigadas de incêndio bem treinadas e a promoção de práticas agrícolas sustentáveis.
Esses detalhes mostram a gravidade da situação e a necessidade urgente de ações coordenadas para proteger a Amazônia e suas comunidades.
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